“Quanto mais colorido o prato, mais saudável”. “É essencial inserir frutas, legumes e verduras na sua alimentação diária”… Você já sabe muito bem a importância da adoção de uma dieta equilibrada na sua vida, mas é da turma que odeia salada e não consegue comer uma folhinha sem fazer cara feia? Pois saiba que não está sozinho nessa. Há muitas pessoas que não foram acostumadas a comer salada na infância e enfrentam um verdadeiro desafio para alterar o paladar depois de adulto.
A verdade é que ninguém nasce apaixonado com brigadeiro. Você só descobre o que ama, experimentando. E infelizmente, dia após dia, comemos mais e mais besteiras. O açúcar, por exemplo, é um vício — literalmente. Ele desperta a área no cérebro responsável pelo bem-estar e gradativamente necessitamos aumentar a “dose” para alcançar o mesmo nível de satisfação de antes. Mudar um hábito alimentar tão enraizado é difícil; mas não impossível.
Confira 5 dicas da #nutri para reverter essa situação e descobrir o prazer em comer saladas:
1- Invista nos molhos
Assim como as carnes, as saladas precisam de um temperinho para acentuar seu sabor e preservar sua qualidade nutricional. Fuja daqueles molhos prontos, cheios de conservantes e sódio. Use azeite, vinagre balsâmico e iogurtes para fazer a base dos seus próprios molhos caseiros e combine com limão, cebola, alho e especiarias. É testar e descobrir qual sabor mais te agrada.
2- Teste combinações
É muito comum as pessoas dizerem que a salada não tem gosto de nada e que não “sustenta”. Pois então, invista em ingredientes como frango desfiado, atum, salmão, queijo branco, ovo e peito de peru para dar um toque a mais no prato, de sabor e de sustância.
Castanhas e nozes ou grãos, como a ervilha, são ricos em fibras e aumentam a sensação de saciedade. Experimente ainda colocar abacate ou maçã em sua salada: a combinação agrada muitas pessoas.
3- Prepare de outra forma
Há quem não suporte beterraba cozida, mas aprecie o gostinho dela crua, ralada, com gotinhas de limão. Alimentos ralados ou picados, junto a outros ingredientes, têm os sabores mascarados e se tornam mais fáceis para a adaptação do nosso paladar. A aparência e a própria textura das folhas e legumes são muito importantes.
Há uma variedade de formas de preparar o mesmo alimento. A couve-flor, por exemplo, pode ser gratinada com um pouquinho de queijo. Basta maneirar no óleo, manteiga ou molho shoyu utilizados no preparo do legume.
4- Atenção aos sabores e cheiros fortes
Sair comendo, logo de cara, berinjela ou rúcula pode ser uma péssima primeira impressão e gerar traumas ao seu paladar se você não está acostumado a comer saladas. Comece por alimentos mais palatáveis, como tomate, cenoura e palmito.
O cheiro forte de vegetais, como o brócolis, também pode afastar os iniciantes. O ideal é ferver ou cozinhá-los bem para remover compostos sulfurosos, que lhe dão esse odor forte e característico. Vale colocá-los no recheio de uma torta ou picadinho em uma salada.
5- Seja persistente
Assim como no paladar dos bebês, que precisam de muitas tentativas para realmente um alimento ser descartado da sua lista, é preciso persistir com a salada. Faça aquela abobrinha cozida, ao forno, em forma de chips, no molho da massa… Não desista! Você está apresentando um novo sabor ao seu paladar: o processo é longo.
Em pouco tempo você já vai perceber os benefícios da alimentação mais saudável. Seu intestino passa a funcionar melhor, você sente mais energia e até seu humor melhora.
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