CONSULTÓRIO: (31) 99169-3555

A responsabilidade da mãe sobre o futuro do seu filho é muito maior do que imaginamos. Cada escolha sobre o seu estilo de vida durante a gestação pode definir a saúde e desenvolvimento da criança no futuro. Há quem pense: “ok; cigarro e álcool eu sei que fazem mal mesmo, mas que peso vai ter um docinho aqui ou outro ali? Agora preciso comer por dois!”. Pois pesquisas diversas já comprovaram que mulheres com sobrepeso e obesidade tem uma chance aumentada de dar à luz crianças que terão excesso de peso ou obesidade aos três anos de idade. É maior também o risco de o filho ter doenças congênitas.

O excesso do consumo de açúcares também pode levar as mulheres a desenvolver o diabetes gestacional. Filhos de mães diabéticas são mais propensos à obesidade, doenças cardiovasculares e até câncer na vida adulta. Pesquisas apontam ainda que alimentar-se de açúcares e gorduras durante a gestação aumenta a chance da criança desenvolver diabetes, hipertensão, intolerâncias alimentares e alergias.

Portanto, sim: seus hábitos de vida durante a gestação até os 2 anos de idade da criança são decisivos para a vida adulta do seu filho. Estudiosos chamam esses primeiros mil dias de “período de ouro”, pois pode determinar o destino da criança em aspectos sociais, intelectuais e biológicos.

“Os primeiros mil dias de vida são a janela de oportunidade para a construção de um futuro melhor para indivíduo e para os seus descendentes”

Caroline Fernandes

É pela dieta materna que o feto obtém tudo o que precisa para se desenvolver plenamente. Portanto, equilíbrio, variedade e qualidade são imprescindíveis na alimentação durante a gestação. É essencial adotar uma dieta rica em frutas, verduras e legumes.

Poder da amamentação

Após o parto, o aleitamento exclusivo até os seis meses de vida reduz o risco da criança desenvolver obesidade e doenças cardiovasculares no futuro.  No primeiro ano de vida os bebês triplicam o peso de nascimento e formam seus hábitos alimentares.

Cada mês de amamentação materna está associado à redução de 4% no risco de desenvolvimento de excesso de peso

O leite materno tem todos os nutrientes necessários ao bebê e, durante a amamentação, ele controla a quantidade ingerida; desenvolvendo um melhor autocontrole ao se alimentar.

A obesidade infantil ainda é relacionada às suas vivências. Por meio do contato com a mãe, ele satisfaz tanto a fome quanto suas necessidades emocionais. O momento de alimentar-se se torna tranquilo e ele cria uma relação mais saudável com a comida.

 

Leia também: