Uma das primeiras experiências nutricionais de um bebê é a amamentação. O leite materno possui todos os nutrientes necessários para a saúde da criança, nos primeiros 6 meses de vida e é desejável que ele faça parte da sua alimentação até os 2 anos de idade (que é quando se encerra o período dos 1000 dias).
Vale lembrar que a alimentação da mamãe é fundamental para a qualidade do leite
Para o bebê, a amamentação traz benefícios como:
- Sistema imunológico fortalecido
- Menos cólicas
- Reduz as chances de obesidade e sobrepeso no futuro
- Previne problemas como alergias, infecções respiratórias, intolerância ao glúten e anemia
- Diminui o risco de diabetes tipo II
- Evita problemas ortodônticos
Os benefícios para as mães também são muitos.
Pra começar, dar de mamar reduz o risco do temido câncer de mama.
Isso porque, no aleitamento, a concentração de estrogênio (hormônio que “incentiva” a formação de nódulos na mama) é reduzida. Por isso, quanto mais tempo amamentando, mais protegida a mulher vai estar.
Tumores de ovário e no útero também são menos comuns em mulheres que amamentaram.
Outro mal que o aleitamento previne é a hipertensão, que no Brasil é uma das doenças mais prevalentes e está associada a AVC e infarto.
A amamentação pode reduzir o risco desse problema até 30 anos depois que o bebê nasceu.
Xô, diabetes!
À medida que a amamentação acontece, a produção de leite aumenta. Essa produção precisa de glicose da mãe e isso reduz o excesso de açúcar no sangue. Durante esse período acontece também a liberação de substâncias que agem no pâncreas, que é onde a insulina é produzida, regulando o açúcar no sangue.
As chances de depressão pós-parto também são reduzidas.
O hormônio que estimula a produção de leite (ocitocina) age também no cérebro, provocando a sensação de bem estar.
A recuperação após o parto é melhor para quem amamenta.
De novo, a ocitocina age a favor da mulher. O hormônio incentiva as contrações do útero, ajudando que ele volte ao tamanho normal. Para quem passou por cesárea, esse hormônio é fundamental, já que o útero fica mais fraco do que quem teve parto normal.
E além de tudo, amamentar ainda ajuda a mamãe a recuperar o peso que ganhou na gravidez.
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