Essencial à saúde humana, o ômega 3 é um tipo de gordura que nosso organismo não consegue produzir, sendo necessário incluí-lo na alimentação.
Entre as principais fontes dessa gordura estão alimentos como azeite de oliva extra-virgem, óleo de canola, peixes de água fria (sardinha, atum e salmão), oleaginosas, chia e linhaça.
São muitos os benefícios do ômega 3 para a nossa saúde, em todas as fases da vida. Porém, grande parte dos estudos científicos em nutrição corroboram o seu importante papel durante a gestação pois, nesta fase, os benefícios dessa gordura são relevantes, tanto para a mãe, quanto para o desenvolvimento do bebê.
Muitos desses trabalhos científicos evidenciam que a suplementação de ômega 3 em grávidas reduz significativamente a incidência de parto prematuro e o baixo peso ao nascer, diminuindo o risco de problemas pós-nascimento. As pesquisas também confirmam que o uso do ômega 3 na dieta de grávidas favorece o desenvolvimento do sistema nervoso central, cognitivo e motor do bebê.
Para as mães, a ingestão deste nutriente está relacionada à redução do risco de pré-eclâmpsia após o segundo semestre de gestação, bem como um menor índice da depressão pós-parto. Outro benefício é a sua ação na redução do colesterol nas grávidas que apresentam índices elevados do mesmo.
Para o bebê em formação, o ômega 3 exerce função especial. Este nutriente contribui para o desenvolvimento do cérebro e da retina, agindo desde o terceiro trimestre da gestação até os 18 meses de vida. Porém, para obtenção destes benefícios, é desejável que a ingestão adequada de ômega 3 aconteça desde o início da gravidez.
De maneira geral, a dieta ocidental costuma ter baixo conteúdo de alimentos ricos em ômega 3, ao contrário da dieta oriental. Para garantir o aporte necessário, as gestantes devem buscar o consumo adequado do nutriente por meio da alimentação, incluindo os alimentos citados acima, ou fazendo a suplementação. Neste caso, deve ser feita uma avaliação nutricional e será indicada a dose necessária para cada gestante.